quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Dia das bruxas - Halloween‎



O Dia das Bruxas (Halloween) é o nome original na língua inglesa  é um evento tradicional e cultural, que ocorre principalmente em países de língua inglesa, mas com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá,Irlanda e Reino Unido, tendo como origem as celebrações dos antigos povos Celtas.

Etimologia

O primeiro registro do termo "Halloween" é de cerca de 1745. Derivou da contracção do termo escocês "Allhallow-eve" (véspera do Dia de Todos os Santos) que era a noite das bruxas. 5 No Cristianismo existe o costume de celebração das chamadas Vésperas.No último serviço religioso do dia,depois do anoitecer,se celebra o dia que está por vir.Na Antiga Religião celta existia o Samhain,a Festa dos Mortos(no Cristianismo é celebrado dia 2 de novembro).Com a Cristianização das Ilhas Britânicas,de maioria Celta,houve uma mistura dos costumes das 2 religiões.
Posto que, entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e 1° de novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês), acredita-se que assim se deu origem ao nome atual da festa: Hallow Evening Hallowe'en Halloween. Rapidamente se conclui que o termo Dia das bruxas não é utilizado pelos povos de língua inglesa, sendo essa uma designação apenas dos povos de língua (oficial) portuguesa.
Outra hipótese é que a Igreja Católica ao eliminar o dia de Martinho Lutero, que foi o fundador da igreja protestante, disse que a salvação é pela graça e não pela obra (indulgencias). Este dia seria conhecido nos países de língua inglesa como Day of Martin Luther.
Essa designação se perpetuou e a comemoração do Halloween, levada até aos Estados Unidos pelos emigrantes irlandeses no século XIX, ficou assim conhecida como "dia das bruxas", uma lenda histórica
A origem do Halloween traz às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcas das diferenças em relação às atuais abóboras ou da muita famosa frase "doces ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o Halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente "fim do verão").
A celebração do Halloween tem duas origens que no transcurso da História foram se misturando;

Origem Pagã

A origem pagã do "dia das bruxas" tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos e à deusa YuuByeol (símbolo antigo da perfeição celta). A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 A.C.) acabou mesclando a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo. Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades. Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela: tudo era transmitido oralmente de geração para geração. Sabe-se que as festividades do Samhan eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de outono e o solstício de inverno, no hemisfério norte). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davam ao ano novo celta. A "festa dos mortos" era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que para os cristãos seriam "o céu e a terra" (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. As festas eram presididas pelos sacerdotes druidas, que atuavam como "médiuns" entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.
Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar "Todos os Mártires". Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (Panteão) num templo cristão e o dedicou a "Todos os Santos", a todos os que nos precederam na fé. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III († 741) mudou a data para 1 de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e "All Hallow Een" até chegar à palavra atual "Halloween".
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_das_bruxas

sábado, 25 de outubro de 2014

Poema: Além do Ser

O além do ser é o além do que se ver
O além do que posso dizer 
Além do que posso imaginar
Está preso num lugar escuro e vazio
Além das marcas do tempo 
Que não consegue apagar 
Todos os sentimentos
De uma mente que se vai além do ser.
            
Autora: Monique Justino

sábado, 2 de agosto de 2014

O CORVO - Edgar Allan Poe

 * O CORVO *
(de Edgar Allan Poe) 
             Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de algúem que batia levemente a meus umbrais.
"Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.
É só isto, e nada mais." 
Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
Mas sem nome aqui jamais! 
Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
Mas, a mim mesmo infundido força, eu ia repetindo,
"É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.
É só isto, e nada mais". 
E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
"Senhor", eu disse, "ou senhora, decerto me desculpais;
Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
Que mal ouvi..." E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.
Noite, noite e nada mais. 
A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
E a única palavra dita foi um nome cheio de ais -
Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais. 
Isso só e nada mais. 
Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo,
Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
"Por certo", disse eu, "aquela bulha é na minha janela.
Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais."
Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.
"É o vento, e nada mais." 
Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,
Mas com ar solene e lento pousou sobre os meus umbrais,
Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais,
Foi, pousou, e nada mais. 
E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
Com o solene decoro de seus ares rituais.
"Tens o aspecto tosquiado", disse eu, "mas de nobre e ousado,
Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais."
Disse o corvo, "Nunca mais". 
Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
Que uma ave tenha tido pousada nos meus umbrais,
Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,
Com o nome "Nunca mais". 
Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento
Perdido, murmurei lento, "Amigo, sonhos - mortais
Todos - todos já se foram. Amanhã também te vais".
Disse o corvo, "Nunca mais". 
A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
"Por certo", disse eu, "são estas vozes usuais,
Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,
E o bordão de desesp'rança de seu canto cheio de ais
Era este "Nunca mais". 
Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
Que qu'ria esta ave agoureia dos maus tempos ancestrais,
Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,
Com aquele "Nunca mais". 
Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
No veludo onde a luz punha vagas sobras desiguais,
Naquele veludo onde ela, entre as sobras desiguais,
Reclinar-se-á nunca mais! 
Fez-se então o ar mais denso, como cheio dum incenso
Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
"Maldito!", a mim disse, "deu-te Deus, por anjos concedeu-te
O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!"
Disse o corvo, "Nunca mais". 
"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais,
A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo,
A esta casa de ância e medo, dize a esta alma a quem atrais
Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!
Disse o corvo, "Nunca mais". 
"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais.
Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida
Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!"
Disse o corvo, "Nunca mais". 
"Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!", eu disse. "Parte!
Torna á noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!
Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!"
Disse o corvo, "Nunca mais". 
E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,
Libertar-se-á... nunca mais! 
        (Fernando Pessoa)

sábado, 24 de maio de 2014

" MEU SONHO "

Meu Sonho                                            
  (Cecília Meireles)


Parei as águas do meu sonho
para teu rosto se mirar.
Mas só a sombra dos meus olhos
ficou por cima, a procurar...
Os pássaros da madrugada
não têm coragem de cantar,
vendo o meu sonho interminável
e a esperança do meu olhar.
Procurei-te em vão pela terra,
perto do céu, por sobre o mar.
Se não chegas nem pelo sonho,
por que insisto em te imaginar?
Quando vierem fechar meus olhos,
talvez não se deixem fechar.
Talvez pensem que o tempo volta,
e que vens, se o tempo voltar.

VIDEOS DE ROCK

Eu não pertenço aqui
Nós precisamos ir embora, querida
Escapar desta pós-vida
Porque desta vez estou prestes
A me mudar
Para longe daqui

Suas palavras ainda são serenata para mim,
Seus álibis não vão me deixar dormir
Eu nunca tinha ouvido uma melodia tão assombrante
Ah, isso está me matando
Você sabe que eu mal posso respirar
 Eu adoro a maneira como me sinto hoje Mas como eu sei que o sol desaparecerá Dias sombrios parecem ser
Os que sempre viverão em mim
Mas eu ainda corro

♥•*. UM AMOR ALÉM DA VIDA ♥•*.

 Ӝ Em Memória Amorosa / In Loving Memory   (ALTER BRIDGE)

Obrigado por tudo que você fez

Eu senti sua falta por tanto tempo
Eu não posso acreditar que você tenha ido
Você ainda vive em mim
Eu sinto você no vento
Você me guia constantemente

Eu nunca soube o que era

Estar sozinho, não
Porque você sempre estava
Lá para mim
Você estava sempre lá esperando
Mas agora vou para casa

E sinto falta do seu rosto

Sorrindo para mim
Eu fecho meus olhos para ver

E eu sei

Você é uma parte de mim
E é sua canção
Que me deixa livre
Eu canto ela quando
Eu sinto que eu não posso mais aguentar
Eu canto à noite
Porque isto me conforta

Eu carrego as coisas

Que me fazem lembrar de você
Em memória amorosa da
Única que era tão real
Você era tão amável quanto você podia ser
E embora você tenha ido
Você continua sendo como o mundo para mim

Eu nunca soube o que era

Estar sozinho, não
Porque você sempre estava
Lá para mim
Você estava sempre lá esperando
Mas agora vou para casa

E não é o mesmo, não

Me sinto vazio e só
Eu não acredito que você se foi

E eu sei

Você é uma parte de mim
E é sua canção
Que me deixa livre
Eu canto ela quando
Eu sinto que eu não posso mais aguentar
Eu canto à noite
Porque isto me conforta

Eu estou feliz, ele lhe livrou da tristeza

Eu ainda lhe amarei mais amanhã
E você estará aqui
Ainda comigo
E o que você fez, você fez com sentimento
E você sempre achou o significado
E você sempre vai (3x)

E eu sei

Você é uma parte de mim
E é sua canção
Que me deixa livre
Eu canto ela quando
Eu sinto que eu não posso mais aguentar
Eu canto à noite
Porque isto me conforta.



Música dedicada para nossa querida mãe!

sexta-feira, 23 de maio de 2014

ƸƷ LETRA DE ROCK ƸƷ

•°* INFLUÊNCIA DE UM DEUS INERTE •°* 
Todas aquelas vezes antes
Quando eu era apenas um rosto
Como qualquer outro
Guardando segredos para me salvar
Eu podia me misturar no fundo
E saborear o desconhecido
Eu podia me preservar
E me esconder nesta concha

Mas o meu Deus rompeu
Em um mundo que está desabando
Meu chamado é uma fera que não irá
Me deixar desistir agora
Eu sei que sou tudo ou nada

Distribuindo meu raciocínio
Um pouquinho para relaxar
Os outros
Decisões irão me levar a loucura
Não é hora para escutar seus argumentos
Ou simplesmente fechar meus olhos
Creio que este confronto
Merece toda a minha atenção

Quando o meu Deus rompeu em um mundo
Que está desabando
Meu chamado é uma fera que não irá
Me deixar desistir agora
Eu sei que sou tudo ou nada
Eu sou tudo ou nada

Eu posso ver o por quê de nada ter acontecido
Promessas deformadas
Enquanto escrevo isto eu corro
Usei todos estes exemplos
E o que eu aprendi?
Nada pode te curar
E tudo queima      * STONE SOUR *
                         ° Influence of a drowsy god °